A Organização Mundial de
Saúde (OMS), em conjunto com a FAO, que é Organização para Agricultura e
Alimentação das Nações Unidas, propõe um consumo mínimo de 25 g de fibra alimentar por dia, o que corresponde a
aproximadamente 400 g de
frutas e vegetais. Já a Fundação Americana de Saúde (FHS) e a Academia
Pediátrica Norte-americana sugerem que crianças e adolescentes entre 3 e 20
anos devem acrescentar, à sua idade, 5 ou 10
g de fibras, para saber o consumo diário ideal. Assim,
uma criança de 7 anos deveria ingerir de
12 a 17 g por
dia, por exemplo.
Os diversos componentes que compõem a fração fibra alimentar estão presentes principalmente em leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, etc); grãos, cereais e farinhas integrais; fruta e hortaliças. Segundo Eliana Bistriche Giuntini, do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC – Food Research Center), no caso das frutas, o ideal é que sejam consumidas inteiras, em vez de transformadas em sucos. “Boa parte da fibra alimentar é encontrada na parede celular. Quando você faz o suco ou descarta o bagaço da fruta, está descartando a fibra também”, explica.
Além de termos a possibilidade de consumir alimentos in natura ricos em fibras, hoje há também uma gama de alimentos industrializados em que são acrescentadas de fibras. “Percebe-se uma preocupação do consumidor em ingerir fibra e a indústria está atenta a isso. Os pães com grãos, com farinha integral, já têm uma porcentagem de fibra diferente da encontrada no pão francês, por exemplo.”, adianta a pesquisadora Eliana Giuntini.
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